A Stivali comemora o Dia da Mãe com uma entrevista que enaltece a beleza do amor, da herança e do estilo, partilhados. Entre gerações, peças-desejo e memórias irresistíveis: Helena Assédio Maltez e a filha Diana Cardoso numa conversa intimista com a Stivali.
o primeiro domingo de maio, a Stivali homenageia o vínculo emocional entre gerações, através de uma entrevista com duas mulheres que partilham uma ligação profunda com a Moda – e uma com a outra. Helena Assédio Maltez e Diana Cardoso há muito fazem parte do universo Stivali, onde cada memória se veste de simbologia e significado. Hoje, partilham histórias, peças icónicas e valores herdados: uma conversa em que a beleza se entrelaça com a afetividade.
Explore a entrevista-dupla completa e mergulhe num diálogo onde a estética se torna herança e o gesto, memória.
Entrevista: Helena Assédio Maltez e Diana Cardoso
Para assinalar o Dia da Mãe, a Stivali convidou Helena Assédio Maltez e Diana Cardoso, mãe e filha, para uma conversa sobre Moda, estilo e a cumplicidade que se constrói entre gerações. Através de histórias partilhadas, peças marcantes e uma relação de longa data com a Stivali, falam-nos sobre beleza – a das coisas e a de ser – e de como a sensibilidade estética molda o olhar, o gesto e a escolha.
Como surgiu a vossa ligação com a Stivali?
Helena Assédio Maltez: A minha ligação à Stivali é longa, muito longa. Quando me casei pela primeira vez em 1988, tencionava vestir uns jeans bordados e a minha mãe resolveu que eu teria de ir à Stivali para “salvar” a situação, ela já era cliente desde o tempo da sapataria da avenida João XXI. Fomos à Stivali, na altura na praça do Areeiro, e, assim foi escolhida a indumentária que precisava de bainha e um pequeno arranjo, e perguntaram-me para quando iria precisar da roupa… respondi: caso-me daqui a duas horas. Assim se resolveu tudo e cheguei a horas à cerimónia. Antes disso, durante os anos 80 fiz várias coisas, entre elas uma coleção de cintos e os meus principais clientes foram o Frank e o Manel que os compraram para a sapataria, que orgulho! A minha relação com a Stivali tem décadas, já passou por dois séculos e, continuará! A Diana, desde que nasceu, acompanhou todas estas vivências. Somos muito próximas, e os meus amigos e família escolhida, também dela são (e vive versa)! Diana Cardoso: A minha ligação à Stivali começa com a minha mãe. Devido à profissão, tive o privilégio de andar com ela para todo o lado e ir a sítios como a Stivali, que é um espaço com grande importância para a Moda em Portugal.
Qual a memória mais bonita que têm com a Stivali?
Helena: Não tenho uma só, tenho muitas memórias bonitas e muitas histórias. Histórias ligadas a amizades, histórias pessoais, histórias profissionais, memórias de risos, memórias de choros, memórias de pessoas que já partiram. E, sempre as memórias e as histórias de peças lindas que me acompanham e fazem parte da minha vida. E da Diana. Diana: Tenho muitas memórias com a Stivali. É um espaço onde vou desde pequena, mais nova sempre com a minha mãe e atualmente também sozinha.
De que forma os vossos percursos profissionais se ligam ao universo da Moda?
Helena: O meu percurso desde cedo foi sempre na direção do universo da Moda, e, ter-me cruzado com algumas pessoas, destacando o meu querido amigo Pedro Luz. O destino ficou traçado, fui trabalhar com ele e acabou por ser uma grande escola a muitos níveis de Moda e de Mundo. Na Moda, fiz quase de tudo: vendas, desfiles, coleções, revistas, consultoria… vesti muitas pessoas e continuo a vestir. E, continuo a gostar! Diana: Como fotógrafa, o mundo da moda está sempre relacionado com o que faço.

A selecção de Helena Assédio Maltez
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O que é que vos entusiasma mais no vosso trabalho?
Helena: Trabalhar com o que me dá prazer: a paixão por coisas e peças bonitas, e, o privilégio de ajudar pessoas a melhorarem o lifestyle. Ao longo da minha vida penso nas pessoas que tenho conhecido e caminhado, que privilégio de vida que sinto que tenho tido! Diana: Não ter dias iguais. Cruzar-me com pessoas diferentes e poder traduzir momentos em imagens.
O que vamos encontrar de mais surpreendente no vosso guarda-roupa?
Helena: No meu espólio, que infelizmente já perdeu muitas e muitas coisas, encontram-se peças cheias de história e muitas histórias vividas. Tenho um casaco de franjas que quando foi comprado em Paris nos anos 80, já era um vintage dos anos 70, entre alguns chapéus, um chapéu de palha comprado em Miami do Gianni Versace, agora já roto que adoro, peças de designers japoneses que são uma paixão, peças dos meus designers preferidos como o Dries van Noten, muitos jeans que faço questão que sejam americanos e top, muitos blusões e casacos de pele, botas de cowboy e variadas… peças de uma vida. Diana: De mais surpreendente não sei, mas podem encontrar muitas peças icónicas que fizeram parte do guarda-roupa da minha mãe, e hoje são minhas.
Partilham peças de roupa ou acessórios? Quais?
Helena: Partilhamos muitas peças e não partilhamos mais porque vestimos e calçamos tamanhos diferentes. Partilhamos principalmente casacos e acessórios. Diana: Apesar de não vestirmos nem calçarmos o mesmo tamanho, tenho a sorte de conseguir partilhar carteiras, acessórios, casacos e t-shirts!
Como definiriam o vosso estilo pessoal?
Helena: Eu diria rock’n’roll chic! Diana: Simples. Maioritariamente visto preto, mas gosto de apontamentos de cor.
Qual a compra mais memorável que fizeram – juntas ou individualmente?
Helena: A primeira carteira Chanel, um casaco Issey Miyake e outro Valentino. Tudo para a vida. Diana: Ainda não fiz essa compra, mas quando fizer, conto-vos.

A selecção de Diana Cardoso
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Sentem que se influenciam / inspiram mutuamente?
Helena: Sim, na elegância de vestir e na gentileza de ser. Diana: Principalmente nos valores e princípios. Mas a minha mãe inspira muita gente e obviamente que me inspira a mim todos os dias.
O que mais admiram uma na outra?
Helena: Eu admiro o incrível ser humano, a luz e a bondade na minha filha, orgulha-me imenso. Diana: A minha mãe é: força e resiliência. E eu tenho o maior orgulho de ser uma extensão da minha mãe.
Como descreveriam a vossa relação numa palavra / frase?
Helena: Amor (para toda a vida). Diana: Mesmo que pareça cliché, a minha mãe é a minha melhor amiga.
Qual o melhor conselho que receberam enquanto mãe / filha?
Helena: Por mais amor, não podemos interferir nas escolhas mútuas. Diana: Acreditar sempre em mim e ouvir a minha intuição.
Que significado tem o Dia da Mãe para vocês?
Helena: Na verdade, o Dia da Mãe é todos os dias, acho mais uma lembrança para todas as mães sacrificadas por este mundo fora. Diana: Dia da Mãe é todos os dias.
Costumam celebrar esta data juntas?
Helena: Sim, mais pela a minha mãe, como disse Dia da Mãe é todos os dias. Diana: Sempre que é possível, aproveitamos o Dia da Mãe para estar em família e juntar 3 gerações.
Há tradições / rituais que se repetem de ano para ano?
Helena: Não, nem por isso. Fazemos por estar juntas. Diana: Não sinto que haja tradições, mas é sempre uma boa desculpa para almoçarmos juntas.